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 Editorial  Servas

Testemunho Vocacional

Ir. Gelza Maria Freitas Ribeiro, celebrando os 50 anos de Consagração


Depoimento da Ir. Gelza Maria Freitas Ribeiro


Aos 14 anos de idade, ressoava em mim muitas vozes, desejos e inquietações. Nesta época assumi o primeiro trabalho em uma Escola e diante das novas responsabilidades senti que estava dando adeus a meninice e começando a focar na busca do sentido maior a minha vida.

Minha vida para quem? Onde? Como?

Neste tempo kairós a Santíssima Trindade chegou numa “dança” delicada e arrebatadora através de uma Irmã que foi administrar um curso de Catequese em minha Paróquia. Era Serva da Santíssima Trindade.

A conversa que tivemos foi rápida e direta: que tal ser uma serva da Santíssima Trindade? Sem esperar minha resposta deixou comigo um folheto onde estava escrito o oferecimento do dia rezado diariamente pelas Irmãs. Misteriosamente fiquei retida numa expressão que dizia assim: “Trindade Santa, que o vosso amor consuma todo o nosso ser, afim de que em nós só haja vós e cada momento de nossa existência seja para vós uma oferta do vosso próprio amor.” Mais tarde fiquei sabendo que esta frase fez parte da consagração de vida de nossa Fundadora Ir. Maria Celeste Ferreira.


Inesplicavelmente, sempre que rezavao oferecimento me sentia invadida pela presença Divina e ao mesmo tempo SEDUZIDA por um amor maior e interpelativo.

Tudo se tornou relativo e o FOCO era cada vez mais claro e próximo. Sem ter explicação lógica eu me deixava seduzir diante de um amor maior. Minha família, amigos nada entendiam. Em diálogo com minha mãe pedi a permissão para celebrar meus 15 anos na Congregação, como oferta de minha juventude: DEBUTAR para Deus. E assim aconteceu. Grande surpresa sentí ao saber que a Congregação celebrava também seus 15 anos de fundação. Mais uma delicadeza de Deus.


A adolescência e juventude se passaram em meio a novas convivências, formação, apaixonamento pela missão e fortes processos de discernimento.

Nada me tirava o FOCO do Amor Primeiro. Cada vez mais a opção pelos pobres dava sentido a minha Consagração. Crescer dói e amadurece. Amar dói e liberta!


Entre cruzes e ressurreições atravessei anos e anos em buscas e aprendizados.

Agradecida a minha segunda família, Serva da Santíssima Trindade, aos irmãos e irmãs das Comunidades empobrecidas preferidas de Deus, à Vida Religiosa Consagrada que confiaram a mim suas partilhas, buscas de novos caminhos na ousadia de regnificar-se.


Assim como na juventude, no entardecer da vida só me resta AMAR, ADORAR E AGRADECER.

“Tu me seduziste, Senhor e eu me deixei seduzir!”

15 de agosto de 2020


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