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 Editorial  Servas

Mês de agosto, mês vocacional!

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Um tempo propício que a Igreja nos oferece para uma reflexão mais intensa sobre o sentido profundo do nosso existir.


Toda vocação é uma escolha de amor que nasce do coração da Trindade Santa, “fonte de todas as vocações”. “Não fostes vós que me escolhestes” (Jo 15).


Sabemos que o primeiro chamado vocacional é o chamado à vida, que nos é dada gratuitamente pelo nosso Deus Pai/Mãe, gerador e criador da vida. Chegamos a este mundo através dos nossos pais e mães, que nos geraram e nos permitiram nascer.


Desde o nascimento, o ser humano é chamado a descobrir para que existe e por que veio ao mundo. Talvez, junto com o primeiro chamado a vocação à vida responder a essas perguntas existenciais seja um dos caminhos mais profundos e desafiadores a serem trilhados em nosso itinerário humano e espiritual, pois tem a ver com a nossa essência de viver como filhos e filhas de Deus, nossa identidade cristã.


E para viver essa identidade, é importante descobrir qual é a nossa missão neste mundo: viver como filhos e filhas amados e amadas de Deus Pai/Mãe.


Encontramos pessoas vivendo sua vocação específica matrimônio, ministérios ordenados, vida religiosa consagrada sem terem feito uma experiência fundante do amor de Deus e ainda sem uma resposta existencial fruto da descoberta de sua essência, que toca a pergunta fundamental: Por que e para que vim ao mundo? Qual é a minha missão neste lugar, aqui e agora, como pai ou mãe de família, padre, religioso ou religiosa?


Peregrinos e peregrinas de esperança, porque chamados!

Chamados e chamadas por um Deus que nos amou primeiro e é fonte de vida que jorra em nós; por Jesus, o Servo, que nos desinstala, apontando-nos sempre o caminho que nos leva ao irmão e à irmã para a vivência do amor; pelo Espírito Santo, sopro divino que nos entrelaça no mistério de amor do Pai e do Filho, alcançando-nos em nossa humanidade e mistério vocacional.

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Vocacionados e vocacionadas a viver como filhos e filhas de Deus, temos o compromisso de vivermos como irmãos e irmãs de todas as pessoas, na construção de relações de interdependência com tudo o que vive e respira não pelos nossos méritos, mas pelo dinamismo da Divina Ruah.


Vamos abraçar, cada vez mais, com alegria e esperança, essa vocação que emana da filiação divina, confirmada em nosso batismo, fonte de todas as vocações e caminho da felicidade: viver como filhos e filhas de Deus Pai, irmãos e irmãs em Jesus, pelo dinamismo do Espírito Santo.


Deixemos que Deus Trindade renove nosso ser vocacional, hoje e sempre! Vivamos este mês dedicado às vocações com dinamismo e alegria.


Ir. Silvânia Aparecida P. Coelho, sts
 
 
 

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