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 Editorial  Servas

Ir. Maria Celeste

O segredo de Um Grande Amor IX


PASSOS PARA CONCRETIZAR A FUNDAÇÃO

Casa onde nasceu a nova Congregação das Servas da SSma. Trindade

 

Em fevereiro de 1945, Maria Celeste registra em suas anotações pessoais:“...sentindo uma força interior que me empurrava, abri-me com algumas autoridades, procurando conhecer claramente a vontade de Deus”. Conversa novamente com Fr. Emílio que a confirma dizendo-lhe ser vontade de Deus a fundação. Depois dialoga com suas Superioras e com as autoridades eclesiásticas. Sua Superiora Geral, residente na Bélgica, concede-lhe a licença de sair da Congregação das Cônegas. Ir. Maria Celeste, então, com licença de sua Superiora Geral e do Papa Pio XII de deixar a Congregação das Cônegas de Santo Agostinho e continua com os votos.

No dia 17 de dezembro, três anos após a primeira inspiração, Ir. Maria Celeste viaja com seu pai Luiz Leme Ferreira ao Rio de Janeiro para uma audiência com o Núncio Apostólico D. Aloísio Mazzella. Este confirma a sua inspiração e pede que procure um Bispo que aceite a fundação da nova Congregação em sua Diocese.

No dia 22 de dezembro, estando ainda no Rio, tem uma audiência pessoal com o Cardeal do Rio de Janeiro, D. Jaime de Barros Câmara, ainda desconhecido para ela. Conta-lhe o seu grande desejo de concretizar o que a Trindade Santa lhe inspira e pede para realizar. O Cardeal D. Jaime ouve atentamente a Ir. Maria Celeste e mostra-se paternal e acolhedor, aceitando a fundação da nova Congregação em sua Arquidiocese. Oferece-lhe uma casa à Rua Almirante Alexandrino, 1538, no Bairro Silvestre[1], que foi realmente o “berço” da nova Congregação. As primeiras irmãs permaneceram nesta casa por aproximadamente dois anos.

Ao redigir um documento dando-lhe a permissão e o consentimento para a Fundação em sua Arquidiocese, Dom Jaime a surpreende com uma pergunta: “como se chamará a Congregação”? Ir. Maria Celeste respondeu: “Eu nunca havia pensado nisso. Em se tratando da Santíssima Trindade, só poderemos ser suas Servas!”. E D. Jaime escreve “Congregação das Servas da Santíssima Trindade”.

Ir. Maria Celeste retorna para São Paulo com seu pai e dá passos para fundar a Congregação.

(continua...)

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