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 Editorial  Servas

Vocação - Depoimento


Minha experiência com Deus e o despertar da minha vocação se localizam cronologicamente entre muitos eventos importantes: a conversão, o batismo, a perda de de meu pai querido, a crisma, o engajamento pastoral...

Viver minha vocação é para mim uma contínua resposta. Como nos recorda o verbo, 'vocare' do latim chamar. Deus chama, e nós respondemos. Simples e complexo. Como tudo o que é de Deus. O chamado estava lá desde a conversão, e a Trindade presente e atuante em mim conduziu-me mistagogicamente até esse momento. Me descobri criatura amada, filha amada e a grande resposta: serva amada. Serva de Deus que é a centelha que incandesce toda criação.

Existe o tempo de Deus para todas as coisas, apurar o coração para reconhecer os sinais de Deus é essencial. Foi, e ainda é, necessário também fazer-me barro dócil as mãos do Divino Oleiro. Sentir o toque carinhoso das suas mãos, o preparo da argila, o rasgar do barro para dar-lhe forma, o descanso para firmar e o fogo para finalizar a obra. Vivo cada momento na oração e na escuta fiel e amorosa.

Responder a vocação é sair de mim mesma e caminhar em direção ao Amor Maior. Nunca é fácil, mas mesmo durante a mais agitada tempestade é possível sentir a alegria de encontrar o meu lugar, aquele que me foi preparado pela Trindade desde sempre...

Nesse processo de escuta, discernimento e resposta me encontro atualmente no Centro de Espiritualidade Trinitária, comunidade da Congregação das Servas da Santíssima Trindade em São Paulo, fazendo uma experiência de vida religiosa consagrada dentro do carisma trinitário. Passar esse tempo aqui é sentir o pulsar do coração da Ir. Maria Celeste, fundadora da Congregação. E com ela aprender a viver e anunciar o amor das três Pessoas divinas, é uma graça special para mim.

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