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 Editorial  Servas

“O Segredo de um grande amor lll”


DESCOBERTA DA VOCAÇÃO TRINITÁRIA

Até os 15 anos de idade, Celeste permaneceu indecisa sobre sua vocação; entre a Vida Consagrada ou Matrimonial. Oscilava entre os dois estados de vida. Mas desde menina e no início da sua adolescência Maria Celeste sente-se atraída pelo Amor da Santíssima Trindade no mistério da Inabitação.

Antes de terminar o ginásio, leu com grande interesse o livro “Memórias” de Irmã Isabel da Trindade. A Santíssima Trindade tornara-se, então, a grande paixão de sua vida: “antes dos meus 15 anos, li o livro Doutrina Espiritual de Elisabeth da Trindade, em francês. Fiquei fascinada por esta doutrina e pelo jeito simples e profundo que a Carmelita vivia a Inabitação. Quanto mais avançava na leitura, mais atraída eu me sentia pela Santíssima Trindade, presente em mim e nas pessoas. Como adolescente e apaixonada, eu não me separava deste livro. Certo dia fui à missa com minha mãe, e uma amiga dela me perguntou o que estava lendo. Depois que apresentei para ela o livro, ela se dirigiu a minha mãe e disse: - “com certeza ela não está entendendo nada”. E eu respondi baixinho para mim mesma: - ela não sabe o que se passa em meu interior. Estou entendendo e não é só entendendo, mas me apaixonando pela Santíssima. Trindade que faz de mim o seu templo vivo. Como é fascinante viver constantemente em sua presença!"

Maria Celeste nos deixou muitos escritos pessoais, mas esta frase tornou-se a expressão de sua vocação e escolha pessoal, “Tomei a decisão inabalável de seguir a Vida Consagrada. Ser toda da Trindade” (Diário Espiritual).

Maria Celeste sentia que seu coração pertencia a Deus e não deixava que nada lhe embaçasse este horizonte e seu ideal. Tinha certeza que era chamada a viver um grande amor, entregar-se ao Amor. Sua vocação, como a da jovem Carmelita, Elizabeth da Trindade, era Amar. Movida e seduzida por este amor toma sua decisão e escolhe seu caminho de vida.

(continua...)

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