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 Editorial  Servas

EVANGELIZAR NOSSA INTERIORIDADE


Vede, eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos; sede prudentes como as serpentes. (Mt 10,16)

Os conflitos são constantes no caminho da fidelidade ao Evangelho: que surgem a partir da presença inspiradora e provocativa dos(as) seguidores(as) de Jesus; que aflo- ram quando a mensagem evangélica ressoa na interioridade de cada um, desvelando seus contraditórios impulsos, tendências, dinamismos, forças...

O ser humano vive tencionado entre dois polos: entre luz e escuridão, céu e terra, fragmentação e unidade, espírito e instinto, solidão e vida comum, medo e desejo, amor e ódio, razão e sentimento, sagrado e profano..., enfim, entre animalidade e humanidade.

Não se trata de alimentar uma luta entre esses dois impulsos, como um combate entre o bem e o mal;

.

O combate dualístico desemboca no puritanismo, no farisaísmo, no legalismo, no perfeccionismo, no voluntarismo..., esvaziando a pessoa de toda densidade humana.

A questão de fundo é saber qual dos dois dinamismos nós alimentamos; é aqui que entra a liberdade (ordenada) para deixar-nos conduzir pelo Espírito. O centro é o Espírito.

Só quando dizemos sim a esta tensão básica de nossa vida é que conseguimos superar a divisão interna. Viver uma significa, antes de tudo, chegar à compreensão e integração das

-

É próprio do Espírito, reunir, integrar, conciliar, pacificar, conduzir- - tro de calma, onde tudo tem seu lugar, onde tudo encontra seu espaço.

Sua discreta presença nos move a acolher em nós nosso potencial de ternura, de cuidado e de resistência diante de todas aquelas situações e forças que desintegram a vida.

A atitude fundamental é a de sermos dóceis para nos deixar conduzir pelos impulsos do Espírito, por onde muitas vezes não entendemos e não sabemos.

À luz do evangelho deste domingo, vamos considerar os E a questão primeira que

surge é esta: como integrar, pacificar, harmonizar... os para que o seguimento de Jesus Cristo não termine num combate espiritual que desgasta, tornando pesada a vivência cristã e levando ao sentimento de impotência e desânimo?

Sob o impulso do Espírito, somos chamados a conhecer, reconhecer, nomear e integrar os animais que nos habitam. E caminhar fraternalmente com eles.

Cada um deles representa os instintos, impulsos, paixões, fragilidades, sensualidade, sentimentos... que, quando não pacificados e integrados, criam uma desarmonia interior.

Somos como a no grande Oceano da vida, carregando em nosso interior todos os ani- mais, com seus instintos selvagens e primitivos; e o maior desafio é, justamente, a harmonia e a convi- vência, onde cada um deles tem sua importância, seu papel sagrado e revelador da nossa identidade humana. São eles que nos facilitarão o acesso às nossas riquezas interiores.

Algumas vezes agimos como uma cobra, ficamos ariscos e escondidos como uma onça, rugimos como um leão ou atacamos como um cão feroz. Outras vezes, até agimos igual a animais ruminantes que mastigam continuamente os rancores e mágoas do passado.

Eles não cessam de ladrar enquanto não lhes damos atenção.

É preciso, antes de tudo, pacificar nossos animais interiores. Trata-se de conhecê-los, aprender a língua- gem deles, fazer amizade com eles para que eles não nos destruam por dentro.

Faz parte da maturidade e crescimento pessoal encontrar e entender, em cada um de nós, a mensagem e o desafio de animais interiores como a pomba, o cachorro, o corvo, a serpente, a raposa, a perdiz, o lagarto, o falcão, o lobo, o leão... Cada animal deve ser verbalizado, integrado harmoniosamente no tempo certo e no lugar adequado. Ao fazer isso, descobriremos as diferentes dimensões da paradi- síaca e harmônica, para bem viver a maravilha da vida plena e em abundância.

Quando todas as energias animais são ordenadas, elas colaboram para o conhecimento pessoal, o refina- mento da identidade e a busca da autenticidade, elas são fonte interior de sabedoria e de desfrute espiri-

tual. Então, os animais pacificados irão nos conduzir ao mais profundo e nos mostrar onde o tesouro

está escondido, e ajudam-nos a desenterrá-lo.

Fomos forçados, durante nossa formação cristã, a viver uma espiritualidade que nos ensinou a reprimir e

Lutar contra os animais interiores é permanecer na superfície de si mesmo e não ter acesso às reservas de riqueza do próprio coração.

Tal vigilância e suspeita nos levaram a viver constantemente com medo de que os animais pudessem fugir e nos devorar. Fomos obrigados a fugir de nós mesmos, ficamos com medo de olhar para dentro de nós, pois poderíamos correr o risco de nos deparar com os eles. Quanto mais os amarramos, tanto mais perigosos eles se tornam; eles nos atacam por dentro, tirando a disposição, o ânimo de viver.

Com isso nos excluímos do prazer de viver, porque tudo é e nossa é violentada. E onde está o nosso pode estar também o nosso enterrado.

-

(Mt 10,26).

Sem a superação cotidiana desse medo, nossa missão estará comprometida; perderá sua força inovadora, garantida pela novidade do Projeto de Deus.

Sabemos que tudo quanto nós reprimimos nos faz falta à nossa vida. Os tem muita força. Quando os prendemos, gera um desgaste muito grande e fica nos faltando a sua força de que temos necessidade para o nosso caminho para Deus, para nós mesmos e para os outros.

Nosso compromisso deveria ser a de travar um diálogo amoroso com os animais dentro de nós. Então tornar-se-á realidade o que o profeta Isaías prometeu:

(Is. 11,6ss).

O compromisso com o Reino requer de todos uma forte dose de coragem e uma alma ágil, animada e vivificada pelo sabor da aventura e da novidade.

Vencido o medo, nós nos tornaremos autênticos, criativos e audazes seguidores de Jesus.

Texto bíblico: Mt 10,16-33

Na oração: Na vivência cristã, o que importa é ter a coragem amigavelmente com todos os animais. Então eles indicarão o caminho do tesouro escondido. Este tesouro pode ser intuição, um dom especial, o

encontro com o verdadeiro eu,

significa exatamente em nossas paixões, em nossos traumas, em nossas feridas, em nossos instintos, em nossa impotência e fragilidade...

Viver uma nova espiritualidade significa, então, não buscar mas dialogar com nossas paixões, nossas fragilidades, nossas carências...

Poderíamos nos interrogar o que é que Deus deseja nos revelar por meio delas, e como justamente através delas Ele deseja nos conduzir ao tesouro escondido no interior de nossa vida.

(Pe. Adroaldo, SJ)

has para o meio dos lobos; sede prudentes como as serpentes e

(Mt 10,16)

Os conflitos são constantes no caminho da fidelidade ao Evangelho: que surgem a partir da presença inspiradora e provocativa dos(as) seguidores(as) de Jesus; que aflo- ram quando a mensagem evangélica ressoa na interioridade de cada um, desvelando seus contraditórios impulsos, tendências, dinamismos, forças...

O ser humano vive tencionado entre dois polos: entre luz e escuridão, céu e terra, fragmentação e unidade, espírito e instinto, solidão e vida comum, medo e desejo, amor e ódio, razão e sentimento, sagrado e profano..., enfim, entre animalidade e humanidade.

Não se trata de alimentar uma luta entre esses dois impulsos, como um combate entre o bem e o mal;

.

O combate dualístico desemboca no puritanismo, no farisaísmo, no legalismo, no perfeccionismo, no voluntarismo..., esvaziando a pessoa de toda densidade humana.

A questão de fundo é saber qual dos dois dinamismos nós alimentamos; é aqui que entra a liberdade (ordenada) para deixar-nos conduzir pelo Espírito. O centro é o Espírito.

Só quando dizemos sim a esta tensão básica de nossa vida é que conseguimos superar a divisão interna. Viver uma significa, antes de tudo, chegar à compreensão e integração das

-

É próprio do Espírito, reunir, integrar, conciliar, pacificar, conduzir- - tro de calma, onde tudo tem seu lugar, onde tudo encontra seu espaço.

Sua discreta presença nos move a acolher em nós nosso potencial de ternura, de cuidado e de resistência diante de todas aquelas situações e forças que desintegram a vida.

A atitude fundamental é a de sermos dóceis para nos deixar conduzir pelos impulsos do Espírito, por onde muitas vezes não entendemos e não sabemos.

À luz do evangelho deste domingo, vamos considerar os E a questão primeira que

surge é esta: como integrar, pacificar, harmonizar... os para que o seguimento de Jesus Cristo não termine num combate espiritual que desgasta, tornando pesada a vivência cristã e levando ao sentimento de impotência e desânimo?

Sob o impulso do Espírito, somos chamados a conhecer, reconhecer, nomear e integrar os animais que nos habitam. E caminhar fraternalmente com eles.

Cada um deles representa os instintos, impulsos, paixões, fragilidades, sensualidade, sentimentos... que, quando não pacificados e integrados, criam uma desarmonia interior.

Somos como a no grande Oceano da vida, carregando em nosso interior todos os ani- mais, com seus instintos selvagens e primitivos; e o maior desafio é, justamente, a harmonia e a convi- vência, onde cada um deles tem sua importância, seu papel sagrado e revelador da nossa identidade humana. São eles que nos facilitarão o acesso às nossas riquezas interiores.

Algumas vezes agimos como uma cobra, ficamos ariscos e escondidos como uma onça, rugimos como um leão ou atacamos como um cão feroz. Outras vezes, até agimos igual a animais ruminantes que mastigam continuamente os rancores e mágoas do passado.

Eles não cessam de ladrar enquanto não lhes damos atenção.

É preciso, antes de tudo, pacificar nossos animais interiores. Trata-se de conhecê-los, aprender a língua- gem deles, fazer amizade com eles para que eles não nos destruam por dentro.

Faz parte da maturidade e crescimento pessoal encontrar e entender, em cada um de nós, a mensagem e o desafio de animais interiores como a pomba, o cachorro, o corvo, a serpente, a raposa, a perdiz, o lagarto, o falcão, o lobo, o leão... Cada animal deve ser verbalizado, integrado harmoniosamente no tempo certo e no lugar adequado. Ao fazer isso, descobriremos as diferentes dimensões da paradi- síaca e harmônica, para bem viver a maravilha da vida plena e em abundância.

Quando todas as energias animais são ordenadas, elas colaboram para o conhecimento pessoal, o refina- mento da identidade e a busca da autenticidade, elas são fonte interior de sabedoria e de desfrute espiri-

tual. Então, os animais pacificados irão nos conduzir ao mais profundo e nos mostrar onde o tesouro

está escondido, e ajudam-nos a desenterrá-lo.

Fomos forçados, durante nossa formação cristã, a viver uma espiritualidade que nos ensinou a reprimir e

Lutar contra os animais interiores é permanecer na superfície de si mesmo e não ter acesso às reservas de riqueza do próprio coração.

Tal vigilância e suspeita nos levaram a viver constantemente com medo de que os animais pudessem fugir e nos devorar. Fomos obrigados a fugir de nós mesmos, ficamos com medo de olhar para dentro de nós, pois poderíamos correr o risco de nos deparar com os eles. Quanto mais os amarramos, tanto mais perigosos eles se tornam; eles nos atacam por dentro, tirando a disposição, o ânimo de viver.

Com isso nos excluímos do prazer de viver, porque tudo é e nossa é violentada. E onde está o nosso pode estar também o nosso enterrado.

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(Mt 10,26).

Sem a superação cotidiana desse medo, nossa missão estará comprometida; perderá sua força inovadora, garantida pela novidade do Projeto de Deus.

Sabemos que tudo quanto nós reprimimos nos faz falta à nossa vida. Os tem muita força. Quando os prendemos, gera um desgaste muito grande e fica nos faltando a sua força de que temos necessidade para o nosso caminho para Deus, para nós mesmos e para os outros.

Nosso compromisso deveria ser a de travar um diálogo amoroso com os animais dentro de nós. Então tornar-se-á realidade o que o profeta Isaías prometeu:

(Is. 11,6ss).

O compromisso com o Reino requer de todos uma forte dose de coragem e uma alma ágil, animada e vivificada pelo sabor da aventura e da novidade.

Vencido o medo, nós nos tornaremos autênticos, criativos e audazes seguidores de Jesus.

Texto bíblico: Mt 10,16-33

Na oração: Na vivência cristã, o que importa é ter a coragem amigavelmente com todos os animais. Então eles indicarão o caminho do tesouro escondido. Este tesouro pode ser intuição, um dom especial, o

encontro com o verdadeiro eu,

significa exatamente em nossas paixões, em nossos traumas, em nossas feridas, em nossos instintos, em nossa impotência e fragilidade...

Viver uma nova espiritualidade significa, então, não buscar mas dialogar com nossas paixões, nossas fragilidades, nossas carências...

Poderíamos nos interrogar o que é que Deus deseja nos revelar por meio delas, e como justamente através delas Ele deseja nos conduzir ao tesouro escondido no interior de nossa vida.

itárias participamos do jubileu de 241 anos do Santuário da Santíssima Trindade, em Tiradentes, cidade histórica de Minas Gerais.

A missão foi uma espécie de homenagem a nossa Ir. Mercês Augusta da Costa natural daquela cidade, que faleceu em março deste ano. Ao nos conhecermos, na ocasião do funeral da irmã, que aconteceu em Tiradentes, o pároco, Pe. Ademir, nos convidou para participarmos do evento, realizando uma missão, por ocasião da novena e da festa da Santíssima Trindade, muito participada pela população local e dos arredores. Fomos em número de nove (09) missionárias/o, cada um/a participando dentro de suas possibilidades. Durante este tempo, tivemos uma participação de mais ou menos quinze (15) minutos no final da missa, em todas as noites da novena. Visitamos escolas, nos encontramos com jovens e adolescentes do grupo jovem e catequese. Divulgamos nossos folders, postais, camisetas, CDs e outros, com os romeiros/as no santuário, bem como através de uma tenda que mantivemos no local durante todo o tempo. Foi realmente um tempo de graça em que não só partilhamos com aquele povo que manifesta sua fé profunda na Santíssima Trindade, a quem chama com muita intimidade de “Santíssima”, mas também tivemos a oportunidade de beber na profundidade desta fé. Deixamos aqui o espaço para que cada missionário/a deixe o seu testemunho do que significou este tempo.

Ir. Rosa Maria Gomes

KATIA – TRINITÁRIA LEIGA – RIO/RJ – “foi muito bom poder vivenciar esta experiência missionária. A partilha e a comunhão com as servas. A possibilidade de testemunhar o carisma trinitário junto ao povo de Tiradentes me fortalece para seguir na caminhada. Somos criaturas amada De Deus Uno e Trino e a exemplo dele confirmamos nossa vocação de vida em comunidade. A experiência de missão nos dá essa dimensão”.

ROGÉRIO – LEIGO TRINITARIO – MIGUEL PEREIRA/RJ – “decididamente voltei uma pessoa melhor do que cheguei lá em Tiradentes”.

MARIA DAS DORES – LEIGA TRINITÁRIA – CONTAGEM/MG – “eu contribui muito pouco, até pelos problemas na minha família e minhas limitações; recebi mais do que levei... a convivência com as irmãs amigas, a Nair que eu pouco conhecia, agradeço sua presença amiga; a experiência na Escola Basílio da Gama com os alunos do EJA – ouvimos dois (20 depoimentos que mexeram comigo; outra realidade que também, chamou minha atenção é a religiosidade das pessoas; percebi que os Ícones da Ssma Trindade, distribuídos, foram bem aceitos, as pessoas liam... quando eu e a Conceição colocamos a questão da missão nas casas, onde a gente pudesse ouvir mais as pessoas, pois como em qualquer outro lugar, as pessoas querem ser ouvidas. Repito, voltei mais fortalecida, serena diante dos problemas familiares. Valeu muito!”

Missão das Servas da Santíssima Trindade em Tiradentes

Junho de 2017

Encontro reúne movimentos populares do mundo inteiro / Divulgação

Missão das Servas da Santíssima Trindade em Tiradentes

De 02 a 12 de junho próximo passado, nós, servas da Santíssima Trindade, juntamente com um grupo de leigo e leigas trinitárias participamos do jubileu de 241 anos do Santuário da Santíssima Trindade, em Tiradentes, cidade histórica de Minas Gerais. A missão foi uma espécie de homenagem a nossa Ir. Mercês Augusta da Costa natural daquela cidade, que faleceu em março deste ano. Ao nos conhecermos, na ocasião do funeral da irmã, que aconteceu em Tiradentes, o pároco, Pe. Ademir, nos convidou para participarmos do evento, realizando uma missão, por ocasião da novena e da festa da Santíssima Trindade, muito participada pela população local e dos arredores. Fomos em número de nove (09) missionárias/o, cada um/a participando dentro de suas possibilidades. Durante este tempo, tivemos uma participação de mais ou menos quinze (15) minutos no final da missa, em todas as noites da novena. Visitamos escolas, nos encontramos com jovens e adolescentes do grupo jovem e catequese. Divulgamos nossos folders, postais, camisetas, CDs e outros, com os romeiros/as no santuário, bem como através de uma tenda que mantivemos no local durante todo o tempo. Foi realmente um tempo de graça em que não só partilhamos com aquele povo que manifesta sua fé profunda na Santíssima Trindade, a quem chama com muita intimidade de “Santíssima”, mas também tivemos a oportunidade de beber na profundidade desta fé. Deixamos aqui o espaço para que cada missionário/a deixe o seu testemunho do que significou este tempo.

Ir. Rosa Maria Gomes

KATIA – TRINITÁRIA LEIGA – RIO/RJ – “foi muito bom poder vivenciar esta experiência missionária. A partilha e a comunhão com as servas. A possibilidade de testemunhar o carisma trinitário junto ao povo de Tiradentes me fortalece para seguir na caminhada. Somos criaturas amada De Deus Uno e Trino e a exemplo dele confirmamos nossa vocação de vida em comunidade. A experiência de missão nos dá essa dimensão”.

ROGÉRIO – LEIGO TRINITARIO – MIGUEL PEREIRA/RJ – “decididamente voltei uma pessoa melhor do que cheguei lá em Tiradentes”.

MARIA DAS DORES – LEIGA TRINITÁRIA – CONTAGEM/MG – “eu contribui muito pouco, até pelos problemas na minha família e minhas limitações; recebi mais do que levei... a convivência com as irmãs amigas, a Nair que eu pouco conhecia, agradeço sua presença amiga; a experiência na Escola Basílio da Gama com os alunos do EJA – ouvimos dois (20 depoimentos que mexeram comigo; outra realidade que também, chamou minha atenção é a religiosidade das pessoas; percebi que os Ícones da Ssma Trindade, distribuídos, foram bem aceitos, as pessoas liam... quando eu e a Conceição colocamos a questão da missão nas casas, onde a gente pudesse ouvir mais as pessoas, pois como em qualquer outro lugar, as pessoas querem ser ouvidas. Repito, voltei mais fortalecida, serena diante dos problemas familiares. Valeu muito!”

IRMÃ NAIR DE OLIVEIRA – DUQUE DE CAXIAS/RJ - “A missão em Tiradentes, no Jubileu do santuário da Santíssima Trindade foi um presente da Trindade. Fazer a experiência, perceber e viver uma fé simples, profunda e com unção imbuída da presença da Santíssima, como se expressa a população tiradentina. Mesmo as pessoas que estavam na cidade por outros motivos, reverenciavam a presença da Santíssima Trindade naquele local. Outro elemento significativo foi a partilha de vida, de oração e dos alimentos, a missão com as trinitárias e o trinitário, cada um/a com seu jeito de ser e viver tornou nossa convivência e missão mais leve. Esta experiência com os/as trinitários/as leigos/as já concretiza uma das sugestões de ação dos grupos trinitários levantado na assembleia dos/as leigos/as deste ano. Nossa gratidão a cada um e uma que participou, da mesma forma, nossas orações e gratidão à família de nossa irmã Mercês Augusta da Costa, que nos apoiou, contribuiu para que nossa missão acontecesse, propiciando assim, que a Trindade fosse mais conhecida e amada.”

IRMÃ LOURDES MARCATE – JUIZ DE FORA/MG - A missão em Tiradentes foi antes de tudo um peregrinar interior de despojamento e abertura para acolher com olhar amoroso os contextos, a religiosidade, a história do povo tiradentino e dos romeiros da Ssma. Trindade. Esta experiência levou-me a uma atitude de reverência a este povo, pelo testemunho de fé contemplados nas expressões, partilhas, piedade, orações à Ssma. Trindade presente ao longo dos 241 anos de história daquele santuário, mas, sobretudo, poder contemplar cada peregrino/a como Santuário da Trindade no Mistério de sua Inabitação. Contar com a sensibilidade, acolhimento, colaboração, atitudes generosas de proximidade de tantas lideranças e dos familiares de nossa irmã Mercês, a vivência com os/as missionários/as fez ecoar dentro de mim o Deus-comunhão que transborda seu amor num movimento de partilha e solidariedade. Nesta experiência de acolher e ser acolhida, de partilhar nosso “jeito trinitário de ser e viver” levoume a resgatar o essencial da vida e da missão, no contato mais profundo da contemplação das Pessoas Divinas presentes e atuantes no ser humano, no resgate à sua sacralidade e dignidade como centralidade da nossa vivência carismática e, assim, poder expressar:” Glorificar a Trindade, presente em cada irmão, é a missão das Servas, é nossa vocação”.

JUSSARA – LEIGA TRINITÁRIA – MIGUEL PEREIRA/RJ - “penso que a missão trinitária foi uma experiência de oração, doação, união, perseverança, fé, alegria e aprendizado, apesar da perda da nossa querida Irmã Leiza. Ver como as Irmãs não colocam as dificuldade na frente, como uma ajuda a outra, só mostra que nós “leigos” precisamos uns dos outros, dessa disponibilidade... uma experiência única. Uma oportunidade de seguir o Evangelho de Cristo que diz “ide e pregai o evangelho.” Foi uma oportunidade para crescer na fé e no amor. Se pudesse teria ficado mais tempo para saborear mais essa caminhada missionária tão importante para as Servas.”

IRMÃ GRAÇA APOLINÁRIO – DUQUE DE CAXIAS/RJ – “O Jubileu dos 241 anos do Santuário Santíssima Trindade, em Tiradentes, foi um momento de graça e benção de Deus Trindade para o povo da cidade e redondezas e especialmente, para nós Servas e Leigas/o Trinitárias/o. A cidade parecia “respirar” o jubileu. Como o Santuário está em restauração, armou-se, com capricho, uma grande tenda da celebração. As celebrações foram vivenciadas com fé e piedade. Momentos de oração das pessoas e da peregrinação em visitação ao Santuário fez-me refletir e contemplar o mistério da Trindade no ser humano e na história. TUDO FOI GRAÇA: Nossa convivência de missionárias (Irmãs e Leigas/o), nossas partilhas e troca de experiências, os momentos de encontrar as pessoas que passavam em frente à nossa tenda, as breves reflexões sobre os ícones da Ssma. Trindade, a visitação à Escola Basílio da Gama, o encontro com familiares da Ir. Mercês Augusta! Agradecida às Servas e Grupo de Leigas/o Trinitárias que aceitaram essa missão, glorifico à Trindade cantando: “A Santíssima Trindade é o grande amor que dominou toda a nossa vida.”

FÁTIMA – LEIGA TRINITÁRIA – MIGUEL PEREIRA/RJ - “GLÓRIA A SANTISSÍMA TRINDADE! Para mim a missão Vocacional Ir. Mercês foi tudo novo! Experiência vivenciada junto as Servas, as/o Trinitárias/ e o povo de Tiradentes. Com certeza foi um marco em minha caminhada como discípula... acolho esse presente de Deus Uno Trino com todo o meu coração, no desejo de ser melhor em todos os sentidos. Não daria aqui para escrever tudo o que vivi...foram.muitas experiências!! Obrigada Irmãs Servas e Irmãos Trinitários!”

IRMÃ SILVANI MACEDO – MIGUEL PEREIRA/RJ – “Estar na missão em Tiradentes foi uma experiência extremamente gratificante. Um presente da Trindade na minha vida nesse momento, poi foi um tempo onde pude experimentar a vivência soroterna com minhas irmãs e também a experiência missionária junto aos Leigos e Leigas Trinitárias/os numa parceria que há muito tempo estamos sonhando e desejando que aconteça em nossa vida de Servas da Ssma. Trindade e da Congregação. Assim agradeço a cada um/a pela oportunidade de vivenciar esse tempo da missão, e à Trindade Santa por nos oportunizar e nos ter dado condição de estarmos presente junto ao povo de Tiradentes. Experimentamos também a acolhida de cada pessoa, sobretudo do Padre Ademir, pároco. Experimentamos ainda com alegria a interculturalidade; a cultura do povo querido e a hospitalidade. Ressalto a experiência junto à família da nossa saudosa Ir. Mercês Augusta, vivenciamos momentos de memória da nossa irmã e entramos em comunhão com sua família e sua terra querida. Deixo meu abraço e a alegria de saber que nós Servas junto às/aos Leigas/os Trinitárias/os podemos avançar na missionaridade em parceria na certeza que a Trindade vai nos apontando o caminho.”

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